As estatísticas apontam que a cada 600 crianças nascidas no Brasil, uma apresenta a fissura lábiopalatina, que é uma má formação congênita que resulta em uma abertura do lábio ou palato, o céu da boca. Importante publicação foi vinculada no sítio oficial do Hospital Ophir Loyola, que oportunamente se transcreve:
“Fissurado lábio-palatal é a criança que nasce com o lábio superior ou palato partido. Estas estruturas não fecham devido à má formação na face do bebê durante a gravidez. A criança com fissura labial ou palatina tem dificuldade
para se alimentar, respirar e falar. Esta alteração da anatomia da face, deixa as crianças mais vulneráveis a aspirar o alimento, podendo provocar infecções como otites epneumonias.
O mecanismo deformação dessa anomalia crãnio-facial ocorre entre a Quarta e oitava semana de gestação. Isso se dá devido a falhas do desenvolvimento e maturação dos processos maxilares e palatinos. Pode-se obter o diagnóstico precoce com a ultrassonografia, a partir da 14ª semana de gestação, no entanto o tratamento pode ser iniciado somente após o nascimento do bebê.
O acompanhamento deve ser iniciado antes da aquisição da fala, deve ocorrer durante todo o crescimento infantil. Caso o atendimento seja tardio, os traumas são profundos devido a uma série de situações em que o paciente for submetido. Assim como a cirurgia, o monitoramento da voz é essencial para resultados além dos estéticos. A evolução da fala gera um acréscimo na auto-estima e aumenta a interação do indivíduo com a sociedade.