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A sustentabilidade urbana de Belém foi tema de reunião na sede do Patriota

O deputado Raimundo Santos recebeu na sede do partido Patriota, em Belém, o engenheiro sanitarista e ambiental Diego Nylander  para debater os problemas que têm afetado a sustentabilidade ambiental urbana de Belém, bem como as possíveis soluções não apenas mitigadoras, mas inclusive definitivas.
A relação entre lixo e os  alagamentos e a diferença desses para as inundações, os investimentos necessários para tirar a capital da rotina anual de transtornos provocada por uma série de fatores do inverno rigoroso, a necessidade da educação ambiental em casa, na escola e nos ambientes corporativos, entre outros temas, foram abordados no encontro nessa sexta-feira (13), que teve a participação de membros da equipe do parlamentar interagindo com o especialista nas abordagens.
“Percebi um interesse legítimo do deputado Raimundo Santos pela causa ambiental”, disse Diego Nilander. “Ele ficou atento a tudo o que foi apresentado e sua equipe também apresentou vários questionamentos interessantes”, elogiou o estudioso, que integra o Grupo de Pesquisa Hidráulica e Saneamento (GPHS) da Universidade Federal do Pará (UFPA) e faz parte da Comissão de Elaboração do Plano Integrado de Saneamento Básico do Estado do Pará.

Na reunião, esteve presente o profissional autônomo de coleta seletiva Arlindo Júnior, que está pagando os estudos do curso de Ciência da Religião por meio do  trabalho que desenvolve no bairro do Benguí. “É esplêndido o interesse do deputado a essa causa”, enalteceu ele, que sonha em fundar uma associação de catadores local.
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O catador de material reciclável Arlindo Júnior ganhou ontem (13) uma festa-surpresa na sede do Patriota51, em Belém, pela passagem de seu aniversário de 38 anos, comemorado nessa sexta-feira com direito a bolo e refrigerante. O deputado Raimundo Santos o abençoou antes do “Parabéns a você”.

Arlindo, que reside com os pais, classificou de “esplêndido” e “um grande exemplo” o interesse do deputado pelas causas ambientais. Ele é catador há dois anos, ganha entre R$ 700 e R$ 1 mil por mês, paga o próprio curso de Ciência da Religião  na faculdade Uninter no sistema de Educação a Distância (EAD) por meio de seu trabalho. Seu sonho, quando estiver mais estabilizado, é ingressar em outro curso de nível superior: “Quero fazer Direito”, adiantou.

Morador do Benguí, um dos bairros periféricos da capital, ele utiliza o aplicativo Cataki, uma plataforma digital que liga cidadãos de consciência ambiental e catadores. A ferramenta possibilita que o interessado em doar material saiba a localização do catadoŕ mais próximo de sua residência e possa fazer o contato.

Um dos principais objetivos  de Arlindo Júnior em sua atividade é montar uma associação de catadores em seu bairro. “Quero envolver outras pessoas na mesma situação que eu”, disse.

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