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Impacto Humanitário no Marajó: Projeto de Lei Visa Reconhecer Evento como Manifestação Cultural Nacional

Projeto do deputado Raimundo Santos classifica evento como “manifestação da cultura nacional”

Desenvolvido há três anos consecutivos e com resultados expressivos, o grandioso evento social e de evangelização promovido pela Assembleia de Deus denominado “Impacto Humanitário no Marajó” poderá ganhar o reconhecimento público de “manifestação da cultura nacional”. Valorizando a iniciativa, da qual participa pessoalmente desde a primeira edição, o deputado federal Raimundo Santos apresentou o projeto de lei 3292/2024 no dia 23 de agosto.

Segundo o autor da proposta, a vasta programação realizada em municípios da região do Marajó para minimizar desigualdades sociais e promover a evangelização, idealização do pastor presidente da Assembleia de Deus em Belém, Samuel Câmara, “cresceu e transcendeu as fronteiras de sua origem denominacional, tornando uma iniciativa que passou a envolver a sociedade de diversos municípios marajoaras e da capital paraense”.

Organização da igreja em parceira com a Convenção das Assembleias de Deus no Brasil (CADB), conforme manifestado no projeto, o evento “não se restringe à sua criação por uma instituição religiosa, mas sim ao impacto positivo que ele tem gerado na sociedade independentemente de qualquer vínculo religioso, e sua programação pode ser considerada manifestação da cultura nacional por meio da somatória de diferentes prismas conceituais”.

Em seguida, a defesa conceitual reforça: “Tradicionalmente, desde a saída de Belém para o Marajó, o evento é constituído de um espetáculo cultural, onde os participantes são envolvidos ao som de cânticos, acompanhados por orquestras e conjuntos musicais populares ao longo de toda a viagem. A chegada ao Marajó não é diferente, sendo os profissionais sempre recebidos com grande entusiasmo pelo povo marajoara. A recepção inclui faixas, bandeiras e música, reforçando o caráter festivo e cultural do evento, onde a população local prestigia a comemoração, que representa uma fusão de tradições religiosas e culturais, promovendo a integração e a valorização das manifestações artísticas e espirituais, fortalecendo a identidade cultural da região”.

O deputado Raimundo Santos enfatiza na proposição que o Impacto Humanitário do Marajó mobiliza todos os anos mais de 1.000 voluntários e profissionais de várias áreas para servir comunidades carentes da região marajoara, entre as quais de Melgaço, já apontado como o de pior Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), classificação baseada em dados do Censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística de 2010 em três aspectos: educação, saúde (expectativa de vida) e renda.

No Marajó são feitas ações como a construção e reforma de casas de famílias em situação de vulnerabilidade social, instalação de bases de atendimentos populares, em que são oferecidos cursos profissionalizantes, atendimentos médicos e jurídicos, programações de entretenimento infantil, além da distribuição de cestas básicas, roupas, a entrega de kits e palestra educacional para gestantes, entre outras. No conjunto de benefícios, muitas famílias são agraciadas pelos casamentos coletivos, crianças recebem brinquedos por meio da doações.

Entre os profissionais normalmente envolvidos estão, por exemplo, médicos, odontólogos, psicólogos, nutricionistas, advogados, professores, assistentes sociais, pedreiros, costureiras e padeiros. O evento no Marajó não tem caráter político-partidário e inspira discussões sobre políticas públicas, solidariedade e responsabilidade social, inclusive com a participação de importantes autoridades nacionais.

Na edição 2024, em junho, esteve presente o pastor e ministro André Mendonça, do Supremo Tribunal Federal (STF), que ficou emocionado ao participar da agenda no idílico arquipélago do Marajó.

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